quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tenho por hábito converter o tempo em poesia, mania de menina, desde quando achava que a voz alta-gritada da minha mãe era por motivo de um microfone dentro dela, instalado na garganta, ou de antes ainda, em meses de vida, quando comia baratas descobrindo o chão da casa. minha mãe e toda sua poesia tentou salvar-me com uma mangueirada da água na garganta, como uma cachoeira nas cordas vocais. Essas experiências, extra-sensoriais devem ter afetado meu senso de palavra.

Trecho de META-POESIA- Repalavrada.
Vou postar inteiro ainda.

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