sábado, 15 de novembro de 2008

útero, a lágrima e estopins

ao pé da saudade brotam girassóis com úteros proliferados, eles, se quer foram plantados. agora enxergo que são sementes do tamanho do sol em energia e quentura. não entendo a física para saber se energia e quentura são as mesmas formas de dois dizeres. sei que o que vai é intenso e devora. é um pré-jardim desiludido de fadas, é um jardim que acredita nos úteros, nos insetos e seus dizeres, no jardineiro e sua devoção.

31/08/2008

desaconteceu  uma lágrima do meu olho, fugitiva, inesperada. uma lágrima solidão por ora.
rasguei-a em mil pedaços de água e seu sal rebento,
um lustroso aconteceu no meu olhar descontrolado, uma solitude  resolvida e este poema sobre a lágrima e seu molhado miltidizeres.
seu molhado estar só-por-ora, estar um, então tudo o é inteiro, assim, até a lágrima.

28/07/08





algum novo, já não mais semente, broto de título inédito se faz no meu dia. arranca-me alguma certeza muda, confiante, não sei, não vi e existe, me disseram estratagemas esotéricos das consultas de alguns muitos dias insolucionáveis.
dizem essas vozes, calma, ordem de silêncio, muda, sem entrelinha do não som. apenas a novo, visto a olho nu,  estopim.

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