domingo, 23 de novembro de 2008

eu-naufrágil

vestida de branco eu era uma barca frágil enfeitada de amor, pretendendo doçura.o samba, de música, passou longe e almas, era pretexto de naufrágio , batucada de desordem, pétalas se afogando em ondas. não amor.
vestida de branco e enfeitada de flor as raízes grudadas aos meus pés, tinham, arrancadas da terra, eu-muda e flor, oferenda de não-santo. nau-frágil pronto para mar-desabar
a flor doçura
amor
e todos os descuidos

samba do desamor, 14 de outubro (de fins) de 2007.

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