quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CHUVA DE LADINHO

isto de ter essas mesmas palavras, esses mesmos pensamentos, esses mesmos reclamares, já deu de velho banguela-ranzinza ,cuspindo para fora da janela com o carro em movimento com o dedo no nariz se benzendo na cruz  curvado-se deselegante em cumprimento ao rei,
em não sorrir na parada de ônibus e nem no ônibus, perguntar se esta tudo bem e olhar no relógio, falar do tempo da temperatura, ter sempre sono, quere sempre o fim do dia,
isto desse amontoado de mesmos,faço uma farofa para as cucuias que o pariu, do cu de algum lugar indesejado, como acordar as cinco da manhã na segunda-feira de chuva de ladinho, sabe?
aquela diagonal no corpo ex-seco.


do que me sai nesse momento em palavra portátil e tropeço da alma poemada: filete de linguagem traduzível apenas a não razão dos mergulhantes.

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