domingo, 8 de fevereiro de 2009

Pitaya

Disparei aqueles dias a tentar um fim acabado de nós, por mim mesma. Subi a escada na captura de algum vestígio em que ainda pudesse destruir, por mim mesma, o habito de esperar-te. que não sinto ciúme, é inveja da tua pseudo-alegria e do meu inacabado mexer na cozinha, escrevendo comidas e cozinhando versos. que teu pseudo-gostar-me é um mamão aberto que esqueceram de comer, e vai tu, partindo mamões sem come-los, cada vez na tentativa sem de fato,digestão. Hoje, por esse sábado abri uma fruta linda, procurei na nota, pitaya, 380 gramas, cascuda por fora e rosa choque por dentro com diversas sementes pretas, pequenas, fazendo uma estampa p na doce consistência de um sensual comestível. Comprei um quilo de pitayas, para curar-me, do hábito, por mim mesma, de espera-los.
.07/02/09

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