quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

SORRISO-JAZZ

domingo de massa fresca, manjericão, tomate e pêra, receita de rodolfo.
aqueles causos de amor contados as gargalhadas amigas.
vinho.
tem algum, sei lá, mudou diferente.
sim, alguns fins de suma importância
(sem fim)
do fim,
que participam desse estado que não me reconheço
mas deixo invadir:
descabelei-me
coloquei uma flor na cabeça.
o sorriso já estava lá,
UM SORRISO-JAZZ
blusa de crochê
preta
saia vermelha
um andar solto que até parecia dança inusitada
Fui me caminhar
com mercedes sosa na memória de todo cambia,
voltei para casa mesmo foi toda jazz
sorrindo um não sei o que de tudo muda
colocando nomes na boca do sapo, depois,
algumas lágrimas estranhas
elas, sorriam escorrendo
no meu rosto lavado jazz
acabou assim:
já que gnomos não existem
mas deus sim
fiz uma prece para o geral- coisa
de estamira a stela do patrocínio,
que aja maria toda samba-dias-jazz
que “meu amor não se atrase na volta não”
mas se atrasar
que vá batucar cantigas de ninar as formigas de neverland.
“Jogo-lhe um quebrante, num instante você vira sapo,
bobeou na crença, príncipe, volta ao seu posto de lenda”.
ainda pedi a nossa senhora hilda hilst
algum desentendimento
necessário
acabou assim:
eu-jazz-samba, maria de lágrimas sorridentes.
e fim
com todos o fins
01/12/08
Adoro aquela baqueta que parece um espanador de pó. Sabe?
Faz um som bonito né?
Eu acho.
ps: as aspas são trecho das músicas 10 CONTADOS e LENDA, da Céu.