Terrível Meio Dia e Dez
Ainda
(o que faz ela enquanto diz que quer ficar sozinha?)
ela chove-se terrivelmente
geléias do escorrido
terrível temidissimo
odela vinha-lhes
vermes-vaga-lumes
cagando luzinhas
cabeça-galhos
d’água ardentedela
sozinha
surda ficou em meio a oito gritos
(terríveis)
de crianças se divertindo
em ato de suas vontades
movimentos de pimenta
livres do tédio
mais temida
ASUAVONTADE
coçava a cabeça
(sem teto)
piolhos trovadores cantando: tafudidafudidatáofereçatetálátudoaquisóofereçate
ritmada
a queda cor-de-asa
e todo um galinheiro que não sabe voar
para que asas?
só bicos?
para os podres dos fins das merdas dos vaga-lumes cerebrais arrebitando os rabos para ela dilatar os girassóis despreocupados: fodendonus
(crianças brincam com bexigas terrivelmente coloridas)
sábado, 27 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
SAUDAÇÕES ATRAVÉS da peneira
o Poeta através da peneira
na abertura da boca do jacaré
atrás da colher
pacientemente
delicado
a tirar
as bolas, uma a duas
do vestido cor de bola
do pano sem fechecler
de nó
do peito de vento da Poeta
arrancando cada ar
de secreto
que
nem pode ela sufocar
do sorriso ao riso
de três em quatro
que a revelava
de tempo em toque
o de dentro dos parênteses
atmosférico
o Poeta através da peneira
na abertura da boca do jacaré
atrás da colher
pacientemente
delicado
a tirar
as bolas, uma a duas
do vestido cor de bola
do pano sem fechecler
de nó
do peito de vento da Poeta
arrancando cada ar
de secreto
que
nem pode ela sufocar
do sorriso ao riso
de três em quatro
que a revelava
de tempo em toque
o de dentro dos parênteses
atmosférico
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